100 Dicas para Grandes Líderes e Chefes - Parte IV
Postado por Alex Takayama em 18/6/2012.
Veja a seguir mais 25 das 100 ideias para grandes líderes e chefes (76-100).
Boa leitura!
- Pessoas são solicitadas a seguirem um chefe. As pessoas escolhem se querem seguir um líder;
- Os colaboradores nunca se esquecem de como você reagiu no melhor ou no pior momento de suas vidas;
- Líderes gerenciam significado. As pessoas esperam que você as ajude a encontrar significado para os desafios e preocupações. Esteja preparado e seja honesto;
- Os chefes desapontam pessoas todos os dias. A resposta de seus colaboradores depende da sua capacidade de liderá-los em todos os demais dias;
- Construa a habilidade da crítica em sua equipe, estudando e apresentando quais foram as boas e más decisões tomadas. Seja uma pessoa crítica por si mesmo, aberta para outras maneiras de fazer as coisas e novas ideias que podem surgir em sua equipe;
- Planejar é um parte importante do sucesso da organização. Mas não seja tão inflexível a ponto de não mudar de rumo caso apareça uma boa razão;
- Confiança é essencial para a liderança. As pessoas escolhem seguir aqueles que elas respeitam e que elas acreditam defender o melhor dos interesses;
- Em tempos de mudança, procure por vitórias rápidas, metas pequenas que possam deixar todos confiantes e enxergar o sucesso;
- Aprenda a gerenciar independente da idade de seus colaborares. Não acredite que os velhos são pessoas menos ativas e que os jovens demais são muito impetuosos. Aprenda sobre suas vidas, suas influências na carreira e gerencie elas como indivíduos;
- Reuniões de brainstorming funcionam melhor se você as fizer em local apropriado. Peça para as pessoas segurarem seu criticismo enquanto as ideias começam a emergir;
- Não seja o “espírito do grupo”. Em vez disso, incentive uma cultura onde cada um saiba pensar por si próprio para vencer os desafios;
- Treinamento é frequentemente uma vítima da dura economia. Seja criativo! Você tem pessoas espertas em sua equipe que podem ensinar outras pessoas;
- Quem é o melhor chefe para quem o seu chefe já trabalhou? Descubra isso e provavelmente você conhecerá também mais sobre seus valores;
- Muitos chefes negligenciam o pensamento estratégico e se focam apenas na parte da organização que eles comandam. Chefes inteligentes olham sempre no alto nível, reexaminam sistemas e estruturas de forma a conectá-las com os objetivos organizacionais;
- Se você for chamado para ser o líder de um time novo, conheça primeiro as pessoas e as ouça para saber se elas tem algo a dizer. Não saia implementando tudo sozinho;
- A maneira como você lida com os erros vai dizer se as pessoas se sentirão confortáveis em lhe trazer más notícias. Se as pessoas não trouxeram más notícias para o chefe, coisas piores podem acontecer;
- Decisões vindas diretamente do topo são, no geral, contra-produtivas. Os líderes devem saber quando tomar controle das situações, crises, ou em decisões arriscadas e que possam se tornar altamente dispendiosas. Se houver um conflito, é importante que o chefe também para desfazê-lo ou amenizá-lo;
- Contrate pessoas que são mais inteligentes do que você e não se intimide com elas;
- Encontre razões grandes e pequenas para celebrar. Não existe razão para o trabalho não ser um local feliz;
- Deixe as pessoas saberem os valores que você defende e que não defende. Tome atitudes imediatas contra a desonestidade e a discriminação;
- Você pode se sentir feliz sendo um workaholic mas não crie um clima onde pareça que os colaboradores precisam imitar você;
- Chefes ruins, arrogantes, ignorantes e corruptos caem! Inevitavelmente, o time sobreviverá a esse estilo de gestão e não darão suporte às suas atitudes;
- Aprenda a “sentir a sala”. Sinta a temperatura emocional do time e responda de acordo: seja calmo quando todos estiverem agitados e seja nervoso quando todos estiverem extremamente calmos;
- Todos os chefes já se sentiram como se não estivessem contribuindo adequadamente para a empresa, conforme o nível de sua função. É muito difícil mensurar a quantidade de sua contribuição que se dá quando se está pouco envolvido em funções nada operacionais;
- E, por fim, se você acha que uma boa parte dessas ideias podem ajudar o seu dia-a-dia, pode ter certeza de que você está a caminho de ser um grande líder. Você será muito bem sucedido se continuar trabalhando para entender quais são os pontos que você deve melhorar em você e na sua equipe.
100 Dicas para Grandes Líderes e Chefes - Parte III
Postado por Alex Takayama em 17/6/2012.
Veja a seguir mais 25 das 100 ideias para grandes líderes e chefes (51-75).
Boa leitura!
- Existem líderes natos, mas a liderança pode ser aprendida. Você pode aprender a ser um líder melhor se trabalhar para isso;
- Planos de sucessão são importantes. Você consegue ver alguém lhe substituindo caso lhe surja uma oportunidade mais interessante?
- Desligue seu celular quando estiver falando com a sua equipe. Eles odeiam falar com alguém que está trabalhando em múltiplas tarefas;
- Se você tem o hábito de enviar emails no meio da noite, saiba que a sua equipe pode pensar que você espera que eles trabalhem nesses horários também;
- As emoções dos chefes são contagiosas;
- Contratar é uma das coisas mais importantes que você faz. Não a faça correndo;
- Não contrate ninguém a sua própria imagem. Contrate pessoas que compartilhem dos mesmos valores, mas que tragam habilidades adicionais para o grupo;
- Não pense que as melhores pessoas de sua equipe não precisam de feedback porque elas sabem que são as melhores. Todas as pessoas boas gostam de saber que elas estão trabalhando bem;
- Lealdade é uma via de mão dupla! As empresas não podem prometer emprego para o resto da vida e você não deve esperar que seus empregados não busquem outras oportunidades também;
- Seja um bom agente para a sua equipe. Já que você não pode prometer um emprego vitalício para eles, você pode ao menos garantir que as pessoas sintam-se orgulhosas da experiências que levarão durantes suas vidas profissionais;
- As empresas hoje precisam ser flexíveis para responder às mudanças e oportunidades. Ser flexível não significa “não ter plano nenhum”. Desenvolva uma estratégia e um plano para executá-la;
- Aqui temos 3 frases a serem evitadas: “Faça isso porque eu sou o chefe e estou mandando”;
- Segunda frase a ser evitada: “Se eu não disser nada, você está fazendo direito”;
- Terceira frase a ser evitada: “Não espere um obrigado de mim por fazer o seu trabalho. O seu salário é o obrigado”;
- A frase mais perigosa que pode vir de seus empregados é “apenas me diga o que você quer que eu faça”. Isso significa que você pode estar limitando seus funcionários, impedindo-os de pensar independentemente;
- Cultura organizacional é mais do que slogans e tradições. São suposições profundamente enraizadas que, muitas vezes, as pessoas nem falam sobre elas. Para mudar uma cultura, identifique e mude as velhas suposições;
- Desafie o tempo: os chefes sempre gostariam de falar mais com sua equipe ou adicionar horas em seus dias de trabalho. Você pode conscientemente melhorar a qualidade de toda conversa com o seu pessoal, incluindo os pontos corretos de feedback que gostaria de ressaltar;
- Aquilo que você mede é aquilo que você valoriza. As métricas que você usa aumentam ou diminuem a sua performance e a de sua equipe. O que você está medindo?
- Resta a você se adaptar ao estilo de seu chefe. Gerenciar o seu relacionamento com seus superiores é a chave do sucesso para o seu time e sua carreira;
- Trabalho e vida pessoal nunca estão equilibradas. Equilíbrio significa mesma medida de horas de trabalho e horas de vida pessoal. Procure trabalhar para encontrar harmonia, aproveitando o melhor aspecto da sua vida para deixá-lo mais feliz consigo mesmo;
- Emails são uma constante fonte de desentendimentos, principalmente pelo fato de que eles podem ser mal compreendidos. Lembre-se que a primeira linha na mensagem dita o tom das linhas que a seguem;
- Um dos adjetivos mais frequentes a respeito dos grandes líderes é: “Ele demonstra uma calma no meio da tempestade”;
- Nem todos os funcionários pedem aumento. Alguns apenas assumem que o seu trabalho fala por si só e que você irá notar isso. Então, preste atenção!;
- Diversidade cria criatividade e qualidade;
- A coisa mais importante que os líderes fazem é ajudar os outros a obterem sucesso;
100 Dicas para Grandes Líderes e Chefes - Parte II
Postado por Alex Takayama em 16/6/2012.
Veja a seguir mais 25 das 100 ideias para grandes líderes e chefes (26-50).
Boa leitura!
- Construa e fortaleça times. Pessoas que trabalham em times ultrapassam as barreiras em vez de se isolarem atrás das paredes;
- A verdadeira colaboração acontece quando alguém faz algo que não gostaria de estar fazendo;
- O conflito não é necessariamente uma guerra. Pense que é uma percepção de que as pessoas estão interferindo nas metas umas das outras. Identifique quais são os objetivos envolvidos e pense nos passos para atingi-los;
- Os conflitos não melhoram se você os evitar. Aprenda a ter conversas duras com sensitividade e assertividade;
- Dizer que você está de portas abertas para todos não significa que as pessoas se sintam confortáveis para entrar. Você precisa se esforçar para se comunicar com as pessoas também;
- Estórias bem contadas, com uma mensagem clara e valores sólidos são ferramentas valiosas para os líderes;
- Políticas internas e diretrizes são importantes mas nunca perca a oportunidade para enfatizar valores em suas conversas do dia-a-dia;
- Não trate todos da mesma maneira! As pessoas possuem diferenças e é importante que você os entenda como indivíduos;
- Aprenda algo novo e assustador sempre!
- Em momentos de mudanças, comunique-se! Quando você estiver cansado de repetir uma mensagem, esse será o momento que as pessoas começarão a lhe ouvir;
- O simples ato de ouvir pode ser um grande presente de um chefe. As pessoas gostam de se sentir ouvidas;
- Limite o seu linguajar de gerência. Em vez de dizer: “alteração de paradigma”, tente “uma grande mudança”. Seu pessoal irá agradecê-lo;
- Deve existir diversão no trabalho, mas não force a barra. Deixe seus empregados conduzir as brincadeiras;
- E, se as brincadeiras forem a seu respeito, leve na esportiva! É tão bom rir do chefe de vez em quando!;
- Aviso para os novos líderes que são convidados para eventos sociais da empresa: beba menos e vá embora mais cedo que os demais. Você vai lembrar de tudo o que disse e ainda dará liberdade para o pessoal criticar a gerência como você sempre fez quando era um colaborador;
- Emails enviados em um momento de raiva podem se transformar em uma bomba! Se estiver irritado, afaste-se dos teclados;
- É possível ser um chefe bonzinho, mas a sua equipe não vai te respeitar se você mantiver até mesmo aqueles que não possuem a mínima performance esperada;
- Todos gostam de dinheiro, mas ele não é o principal motivador;
- O principal motivador está dentro de cada pessoa. Os líderes sabem “incendiar” as pessoas com o senso de competência e propósito, com autonomia e com a vontade que elas possuem para crescer;
- Mediocridade é uma maldição. Você pode ser bonzinho o suficiente para não se livrar dela mas, não a promova. Seu trabalho é erradicar a mediocridade;
- Pautas ajudam as reuniões. Elas fazem com que os introvertidos organizem seus pensamentos e evitam que os extrovertidos tomem todo o seu tempo;
- O gerenciamento do tempo serve principalmente para a correta escolha das prioridades e, depois disso, para o planejamento do seu tempo limitado de forma que você consiga resolver tais prioridades;
- Conhecer seus próprios pontos fortes e fracos não é o bastante. Você tem que se gerenciar para conseguir gerenciar outras pessoas;
- Nunca subestime o poder de um recado escrito à mão para aqueles que fizeram um bom trabalho;
- Muitos líderes acreditam que lhe faltam conhecimento ou palavras inspiradoras na frente de sua equipe. Faça o seu melhor pois, se você não o fizer, quem fará?
100 Dicas para Grandes Líderes e Chefes - Parte I
Postado por Alex Takayama em 15/6/2012.
Sempre fui fascinado pelos diversos desafios enfrentados pelos líderes nas organizações, pela maneira como devemos organizar nosso dia-a-dia em prol de uma maior produtividade e pelos princípios que regem a liderança de equipes.
Recentemente, cruzei com uma publicação muito interessante chamada “Work Happy – What Great Bosses Know”, de autoria da Jill Geisler do Poynter Institute. O livro trata de assuntos muito interessantes como as relações entre líderes e colaboradores, valores e cultura organizacional e postura do líder.
Recomendo a leitura deste livro para todos os que buscam aperfeiçoamento em sua atuação como líderes de equipes e aproveito para postar também uma adaptação feita por mim das 100 ideias para grandes líderes e chefes, dividida em 4 partes.
Espero que esta seja uma leitura interessante e enriquecedora para você!
- Seja a mesma pessoa perto da sua equipe e na presença de seus chefes;
- Lidere em seu próprio nome. Se você precisa invocar o nome do seu chefe para que as coisas sejam feitas, você está diminuindo a sua credibilidade;
- Você está sempre no palco! As pessoas “lêem” significado nas suas ações, por isso, aja de acordo;
- Seu título lhe garante poder. Inteligência, integridade e empatia lhe garantem influência;
- Use a sua experiência profissional para ensinar e liderar, não para microgerenciar ou manter suas mãos nos trabalhos que você deseja tanto vê-los terminados;
- Os colaboradores de sua equipe são quem definem microgerência e não você!;
- Se você cometeu um erro, desculpe-se assumindo que suas ofensas ou erros foram não-intencionais e afirmando que esse não é o seu modo comum de agir. Suas desculpas criam sua credibilidade;
- Delegue e ajude outras pessoas a crescer. Acompanhe as atividades com leveza;
- Quando você delegar, tenha certeza de que está delegando não apenas responsabilidade mas, também, autoridade suficiente para que as pessoas possam conduzir as atividades;
- Elogie logo e constantemente, especificando o motivo do elogio e sendo realmente sincero;
- Elogios falham se não forem suficientemente condizentes com alguma atuação específica;
- A palavra MAS apaga toda a mensagem das palavras que a precederam. Elogios seguidos da palavra MAS e criticismo excessivo não funcionam;
- Se você se considera bom em dar feedback, faça-o mais vezes;
- Pessoas que trabalham próximas a você ganham mais atenção a não ser que você se levante para falar com os demais;
- Grandes líderes não corrigem produtos ou projetos. Eles ensinam pessoas;
- A mais importante ferramenta para aquele que treina pessoas é uma pergunta bem formulada a respeito do problema a ser resolvido;
- Perguntas abertas que não julgam as decisões dos colaboradores ajudam as pessoas a descobrirem suas próprias respostas;
- É muito mais provável que as pessoas abracem ideais que elas mesmas criaram do que as impostas a elas;
- Quando mudanças envolvem aprender algo novo, as pessoas resistem porque odeiam a falta de confiança temporária que estão prestes a experimentar;
- Seja generoso em compartilhar os créditos. Tenha honra suficiente para aceitar as críticas;
- Não minta! Se você pode compartilhar informações, então o faça. A confiança que você constrói nesses momentos não tem preço;
- Os chefes se ferem, se frustram e se sente desencorajados mas não podem jogar tais sentimentos para suas equipes. Procure outros líderes ou mentores que o ajudem a entender a situação ou mesmo para que possam lhe indicar que você errou;
- Chefes que acreditam que o medo é um motivador geralmente motivam seu pessoal a encontrarem chefes melhores;
- Líderes introvertidos podem aprender a falar mais e se tornar melhores líderes;
- Líderes extrovertidos podem aprender a se calar mais e se tornar melhores líderes;
A Tecnologia da Informação e o Terceiro Setor
Postado por Alex Takayama em 10/10/2010.
Os avanços na TI modernizam as estruturas das organizações governamentais e privadas, aperfeiçoando processos, democratizando a informação e elevando a qualidade dos produtos e serviços utilizados por todos na sociedade. Saiba mais sobre as relações entre a TI e o Terceiro Setor e como ela pode ser utilizada em benefício de um bem comum.
Terceiro Setor é a nomenclatura que define uma esfera social composta por organizações privadas, sem fins lucrativos e não-governamentais, que visam à produção de um bem coletivo ou público. Essas organizações podem trabalhar objetivando um bem comum para toda a sociedade ou um interesse coletivo de um grupo específico de pessoas. São bastante conhecidas como ONGs, fundações, institutos, entidades sem fins lucrativos, fundos comunitários, instituições de caridade, entre outros nomes.
Uma vez compreendido o que significa Terceiro Setor, é importante entendermos também que o Primeiro Setor representa o setor público (o Estado/Governo) e o Segundo Setor representa o Mercado privado (as empresas).
Desde o término da II Guerra Mundial, o mundo tem presenciado as maiores transformações de sua história: a forte tendência à urbanização, o aumento da produtividade na produção, as revoluções na área das comunicações, a emergência de novos centros econômicos e políticos, a globalização, o fortalecimento do neoliberalismo e a corrida incansável da indústria atrás da evolução tecnológica. Mas todo esse desenvolvimento não trouxe apenas benefícios, como também diversas consequências sociais: o aumento da desigualdade entre as classes, a poluição ambiental, a superpopulação e o aumento da violência.
A partir dos anos 80, e principalmente durante os anos 90, observamos uma participação crescente da sociedade civil na busca por espaços de atuação, principalmente no que diz respeito ao atendimento dos problemas sociais. É exatamente neste momento que o Terceiro Setor se fortalece e as organizações que o constituem se multiplicam, buscando soluções onde os serviços oferecidos pelo setor público apresentam deficiências, principalmente com o auxílio de parcerias com empresas do setor privado, que começa a se conscientizar a respeito de suas próprias responsabilidades em relação à sustentabilidade.
Nesse contexto, a Tecnologia da Informação começa a assumir papel crucial para que as organizações do Terceiro Setor possam superar seus principais desafios. Se num primeiro momento, a TI era utilizada por tais organizações para a sistematização dos dados, objetivando a avaliação do desempenho gerencial, num segundo momento, ela assume a importante responsabilidade da análise da efetividade de curto, médio e longo prazo de suas ações desenvolvidas, pois diferentemente das empresas do setor privado - que possuem metodologias estabelecidas para aferição através do lucro ou do retorno sobre os investimentos -, o Terceiro Setor precisa mensurar seus resultados através de uma grade de competências que deseja desenvolver na população/área atendida, tornando essa análise muito mais qualitativa do que quantitativa.
Com a expansão do uso da internet, as organizações do Terceiro Setor puderam divulgar seu trabalho, tornando seus resultados e objetivos transparentes e acessíveis a todos. Encontramos atualmente desde entidades que apenas divulgam sua missão e ações através de seus web sites, até massivas campanhas de sensibilização para assuntos polêmicos como o aquecimento global em famosos portais de vídeo.
As iniciativas do software livre, das ferramentas colaborativas e, mais tarde, da cloud computing e das redes sociais, ampliaram ainda mais as possibilidades das organizações do Terceiro Setor de prosseguirem no esforço da estruturação de um parque de máquinas, de consolidação dos conhecimentos, de divulgação de seus ideais e de mobilização da sociedade.
A Tecnologia da Informação é feita por pessoas e para pessoas. E, nesse sentido, a aplicação da tecnologia em busca de melhorias nas condições sociais é tão importante quanto o uso da própria computação na montagem do genoma. Independente de uma causa, os profissionais de tecnologia devem trabalhar buscando a ética e respeitando a sociedade, pois somente assim estaremos aplicando o Conhecimento da Era na qual vivemos.
Tão fascinante quanto a tecnologia em si são as transformações que ela provoca. Pense a respeito!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Simone de Castro Tavares. Terceiro Setor: um estudo comparado entre Brasil e Estados Unidos. 2ª ed. São Paulo: Editora SENAC, 2002.
DA SILVA, Cylon Gonçalves; DE MELO, Lúcia Carvalho Pinto. Ciência, tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira - livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia / Academia Brasileira de Ciências, 2001.
ONU. Declaração sobre o uso do progresso científico e tecnológico no interesse da Paz e em benefício da humanidade. Disponível em <http://www.nepp-dh.ufrj.br/onu3-7.html>. Acesso em 25 set 2010.
KANITZ, Stephen. O que é Terceiro Setor. Disponível em: <http://www.filantropia.org/OqueeTerceiroSetor.htm>. Acesso em 23 set 2010.
TENÓRIO, Fernando Guilherme. Gestão de ONGs: principais funções gerenciais. 9ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.